Permissão para Amar

Permissão para amar...


Um dia eu me permito, precisei antes entender o meu valor. 

Precisei aprender a olhar para mim mesmo com admiração do que melhorei e com inquietude do que precisa ser melhorado ou aperfeiçoado.

Dizem que o amor que nasce maduro, nasce mais sábio, erra um pouco menos, exige um pouco menos e ama um pouco mais.

Não traz consigo a insegurança da vida, simplesmente ama, simplesmente gosta, simplesmente cuida.

Se não é correspondido ele não se demora e se retira, mas se é correspondido ele fica e vai até o fim, até o dia em que um dos lados deixe esta Terra.

Mas um dia eu me permito, pois não tenho pressa, tenho a vontade mas sem ansiedade.

Não desejo muitos amores, desejo um amor, o amor, um único amor.

Romântico, eu? 

Não, realista. 

90 por cento das pessoas no final de suas vidas querem estar com alguém.

No momento minha vida está só começando, aprendi a viver ainda em tempo.

Mas eu não me permito ficar, sem amar, amar sem estar, estar sem cuidar.

Eu não me permito perder a esperança, mesmo às vezes ela querendo se esvair, não me permito deixar de sonhar olhar pro céu e sorrir.

Eu não me permito esperar ou ter alguém que não me deixe viver.

Tudo na vida se trata de permissão, decisão.

Eu me permito amar quando o amor vier. Que eu reconheça o amor hora escondido vagueando pelas veredas da vida rumo ao desconhecido.

O mais interessante de tudo é que o amor de cada um, aquele ser amado que todos esperam, mas ainda não o conhecem, já existe e está por aí enquanto a vida floresce.

Aquele ser que ninguém fala, mas todos procuram, todos o buscam, todos o esperam. Aquele ser que todos sonham sem saber o rosto, e enquanto dormem, beijam sem saber o gosto.

Imagina-se o gosto da fonte mais pura, a fragrância da flor mais perfumada e o olhar da paisagem mais bela.

Autor: Anderson Ribeiro Sousa

Obs.: Era para ser apenas três frases!

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