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A represa!

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  A represa! O que te passa no coração? Confusão, tempestade, dor, sofrimento? A confusão do ocorrido, as perguntas não respondidas, a mente turva, o caminho apagado... A tempestade, estrondo na mente e no coração, você ficou sem chão, a vida acabou em uma explosão... A dor, como um osso quebrado em diversos pedaços, uma desesperadora dor que te leva a um desmaio... O sofrimento, torce suas entranhas, consome sua alma, derrama suas lágrimas, desesperança no amanhã... Deixa eu te contar sobre um caminho... A vida é como um rio, de uma pequena nascente a água brota do chão, e vai fluindo em um pequeno fio descendo a montanha, desde o início ela bate de frente com a primeira pedrinha e percebe que não consegue transpassar, por ter pressa, então ela contorna o obstáculo. Continua correndo caminho abaixo, trazendo o som da vida, tirando a sede de outros, em alguns momentos estará turva, então vai de encontro a areia e a sujeira é depositada no fundo, e segue seu rumo. Enquanto percorre, pes

Vale do Trovão

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Vale do Trovão Um certo homem vivia em uma terra fértil com árvores e flores, no entanto existia algo que ele desconhecia, debaixo de seus pés existiam ogivas nucleares e quando houve um simples evento sísmico elas detonaram... Vários grandes cogumelos de fogo se formaram no céu, o chão foi varrido, o homem partiu em fuga completamente nu, sua roupa se queimou, sua carne ferida, cheia de queimaduras e sangue. A adrenalina que percorria seu corpo o impelia a correr, cada vez mais rápido, inibia a dor, só queria sair do lugar da explosão. Partiu para as terras altas, após cruzar a última ponte que ligava a terra fértil ora destruída, a ponte caiu juntamente com as outras. Ele fugiu para a obscuridade dos desfiladeiros pensou em viver ali, mas um Viajante insistia para que ele fosse para as montanhas, pois todo abismo leva a morte, todo desfiladeiro o convidava a se precipitar em queda livre. O Viajante disse que ele aprenderia muito sobre si na caminhada para as montanhas do

Calmaria VS Gritaria

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Calmaria VS Gritaria A mesma brisa que toca meu rosto é feita do mesmo vento que agita meu peito. Às vezes como um furacão e outras como um vento de fim de tarde ou início de noite. A água que goteja da minha alma é feita da mesma água que desce o desfiladeiro e inunda os vales do meu ser. A noite gélida de meus pensamentos esfriam o sol escaldante que aqueceu minha mente de dia. O sono que me aflige não é suficiente para me fazer dormir o espírito e a alma, mas uma oração me acalma. Uns me vêem como montanha, que a tudo resiste, mas poucos sabem que sou vulcão que quando explode destrói sua própria superfície que permite a floresta da vida florescer. Atividade vulcânica, sismológica, tudo calmo, mas basta um pequeno tremor, tudo muda. Instabilidade? Não, nescessidade de mudança, crescimento. O silêncio da noite é o oposto da gritaria do dia. Meu espírito aventureiro busca calmaria. Há muitas luas atrás meu DNA foi alterado. Após meu peito rasgado com meus órgãos expostos,

Dedilhando Esperança

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Dedilhando Esperança Esperança, o reflexo do que esperamos, do que sentimos que irá acontecer ou pode acontecer. Dizem que esperança é a ultima que morre, realmente é, pois ela morre junto com o indivíduo. Então o que tenho a dizer é que se você está lendo então existe esperança. Esperança de mudança, mude-se ao invés de esperar que mudem. Esperança de melhora, melhore-se ao invés de aguardar que as circunstâncias melhorem. Esperança de retorno depois de um abandono. Não importa a perda, não abandone a si mesmo por causa de outrem. As pessoas não são únicas, você sim é único para si e isso é o que importa. Esperança de sucesso, viva o seu sucesso de hoje, o sucesso de existir, de ter um alvo, viva o caminho e não só o objetivo. Esperança de um emprego, enquanto busca um ofício se prepare, mesmo sem dinheiro, faça de forma gratuita, capacite-se, cresça em conhecimento e diga não ao desespero. Esperança de amar, procurar amar e encontrar no caminho por um acaso. Se ama e não

Quando te Conheci

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Quando te conheci Eu nem imaginava te conhecer assim, eu nem percebi o quão cuidadosa e sorrateiramente você entrou na minha vida. Sim, você me pegou direitinho, você chegou como uma amiga até me deixar apaixonado. Nunca imaginei gostar tanto de passar meus momentos com você. Sua forma de olhar o mundo me fascina. Sua luz inebriante me ilumina. Lembra daquele dia? E daquela tarde? E nossas noites maravilhosas, só eu e você, no escuro. Neste momento sua pupila dilata para enxergar o mundo ainda mais além. Ah, os nossos momentos foram eternizados... Mas em muitos deles você insiste em não aparecer. Em muitos você observa tudo de forma discreta. Você sempre me diz que tem vergonha do seu sorriso "mecanizado", mas sempre que você se distrai eu tiro uma foto sua. Fotografia, minha paixão, uma paixão como nunca imaginei. Obrigado por ter me dado esta sensibilidade em ver o mundo, por ter mudado a minha forma de olhar. Eu te percebo em todo lugar, toda cena que meus olho

Estranhos Conhecidos

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Estranhos conhecidos Estranhos conhecidos, se tornaram parentes no caminho da vida. Tem o mesmo sangue nas veias, o sangue da terra e do vento, o som de suas vozes em coro é o som da natureza, onde todos gritam em silêncio e o seu timbre é o canto dos pássaros e o balançar das árvores. Todos parentes, todos em unidade, a família que se reúne na caminhada e a mesa do almoço é o solo sagrado da Terra. Lições implícitas de vida são aprendidas, sorrisos alargados, tristezas removidas. Trilheiros, Montanhistas ou aventureiros, não importa a tribo, pois nestas terras todos nós somos iguais. Todos nós amamos as Montanhas! A subida ingrime nos educa a lutar pelos nossos sonhos. A ajuda ao amigo que está com dificuldade deixa nosso coração desejoso em sempre ajudar o próximo. O cheiro da floresta invade nosso ser e nos acalma. Quando chegamos ao cume podemos tocar os céus!!! Autor: Anderson Ribeiro Sousa

Salto Mortal

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Salto Mortal... Um certo homem caminhava por um vale desértico, milhas e milhas de areia e pó, rachaduras no solo, fendas que cortavam o chão. Ele continuava caminhando, desistiu de sua morada que ficava em uma gélida caverna. Ele não tinha recursos, não tinha lenha para se aquecer. Aprendeu a sobreviver, existir e quase sucumbir. Vivia sem expectativas, sem sonhos, apenas flashes passavam em sua mente. Ele se cansou e saiu a explorar o vale. Procurava por algo novo, mas não sabia o que era. Procurava pelo incomum, pelo singular, pelo unitário, procurava por si mesmo. Continuou a percorrer o vale, a localização do mesmo era em uma terra chamada mente. O Vale da Mente! O chão começou a rachar ainda mais e uma fenda começou a ir em direção ao homem que empreendeu fuga. A cada passo sua morte parecia estar decretada, mas algo o impelia a correr ainda mais, algo não unitário, mas singular e incomum. Algo planetário e interplanetário, não foi o Universo que o impeliu